Um cara é pago por um colecionador louco (clara alusão ao Último Portal, do Polanski) para achar uma cópia de um filme raro, de nome La Fin Absolue Du Monde, considerado o Santo Gral do cinema. Os rumores dizem que na única exibição, trinta anos antes, o filme fez com que os telespectadores criassem impulsos homicidas brutais e canibais. A busca incessante se torna obsessão do protagonista, inicialmente disposto a simplesmente entregar o filme ao colecionador pra receber a grana, mas depois fica fortemente afetado pela proximidade crescente com o filme.
Um sobrevivente da sessão é um jornalista, que passou os últimos 30 anos escrevendo uma crítica infinita sobre o filme. Quando entrevistado pelo protagonista, ele fala sobre a confiança que um telespectador coloca nas mãos de um diretor, quando se senta numa sala escura por duas horas assistindo ao seu trabalho. O telespectador confia que o diretor só vai chegar perto do limite, mas sem quebrá-lo. Por isso ele descreve o diretor de La Fin Absolue Du Monde como um terrorista. Claro que a questão metalinguística é um fator interessante e bem explorado aqui. Um dos recursos usados pelo La Fin Absolue Du Monde são as mensagens subliminares. Mas a idéia básica para que ele funcione tão bem é (citando do próprio filme): "something happen when you put the camera into something terrible". Não vou contar mais pra não estragar!
Alguns dados úteis. O nome é Cigarette Burns, Pesadelo Mortal (dãã) em português. Dirigido pelo John Carpenter, pra quem não sabe um cara fodido do tema. Não é um filme, na verdade. É um dos trabalhos feitos para uma série de TV, chamada Masters of Horros; que reúne diretores famosos do gênero. Então tem só 60 minutos, e é a recomendação do Léo para as férias familiares!
2 comments:
Hi, whowever u are (the one who is making generous complements about our blog),
Please, enter some nickname after your comments, we are curious about you.
Do u have any website for us to visit?
Let's improve our communication!
Tks, hope to see u here again!
caralho, soh li hj, malz, to loko pra ver agora!
Post a Comment