March 3, 2006

Primeiro Texto

Escrevo este primeiro texto sem ter um tema pré-estabelecido, apenas deixando as palavras saírem da minha mente.
Assim é melhor, para não me sentir preso. A prisão é a maior inimiga de um escritor.
Bom, não tenho um tema, mas tenho uma idéia. Na verdade, quase uma certeza. Certeza de que a vida é muito contraditória.
Por mais que essa frase possa parecer ambígua, pare pra pensar nas coisas que acontecem ao seu redor. Elas não são contraditórias? Elas não padecem de lógica. A graça da vida é, justamente quando você acha que ela tem lógica, ela te mostra o contrário, o que te faz tentar de novo achar a lógica. E nessa sucessão de tentativas e erros uma história se constrói.
Para exemplificar dou exemplos da minha vida real. Não precisarei citar nomes das pessoas, pois espero que muitas delas que eu estou citando leiam esse texto e se sintam citadas, sem eu precisar dizer seus nomes. Alguma coisa no estilo servir a carapuça, mas não no mau sentido da expressão.
Bom, existe uma pessoa que sempre foi o centro da turma. Nada se fazia sem consultá-lo. É como se a coisa precisasse passar pela mão dele para dar certo. O contraditório é que, se formos voltar no passado, ele era uma pessoa que tinha um estilo completamente diferente quando estudava em outra escola, fazendo parte da classe que era “zoada”. (Não que ele era especificamente zoado, mas a classe dele era).
Que seja. Ele mudou de classe, conheceu novos amigos, e se transformou em uma nova pessoa. Idolatrada por todos, que promovia festas históricas, que até hoje estão na cabeça de cada um que participou.
O interessante é notar que uma turma, para vingar, tem que ter uma pessoa que faça esse papel de “íma”, que liga todas as parte que não se bicam. O Terceirão ruiu junto com a disposição dessa pessoa de ser esse “ímã”, e da falta de pessoas capazes de assumir esse papel.
Pois bem, anos se passaram... Mas essa pessoa, de certa forma, continuou fazendo esse papel, mas com algumas ligeiras alterações.
Hoje dia, ele é o fiel confidente de todos, tem a plena confiança e o carinho de seus amigos. Isso é bacana por dois motivos:
- Comprova que, por mais que as pessoas se façam de duronas, elas sempre têm alguém com quem sentem confiança para desabafar.
- Comprova também que, se isso ainda existe depois de quase sete anos de amizade, essa pessoa tem cumprido bem esse papel.
Fico feliz de perceber que pude estar ao lado dela nos momentos mais difíceis, pois sei que uma pessoa que tem esse perfil precisa de outra que possa escutá-la, dar conselhos, enfim, ajudar...e sempre quando fui solicitado dei o meu melhor.
O último exemplo contraditório é que justo eu, que sirvo de pára-raio dessa pessoa, tenho a confiança dela, não fiz por merecer a confiança das outras pessoas que são ajudadas por ela.
Talvez por falta de esclarecer mal entendido, minha fama de fofoqueiro ficou disseminada por toda a turma.
Isso me incomoda? Sim, pois não condiz com a verdade. Mas se as pessoas querem que continue assim. Porque se não fosse assim, a vida teria lógica, ou não?

Por Renan Prates

3 comments:

Léo Olmos said...

Parabéns Gran. É um ótimo começo pra tudo que precisamos.
Acredito que esse projeto tem tudo para ser sucesso.

Um forte abraço

Anonymous said...

opa

minha estréia

espero que gostem

postei so pra nao zerar de posts, hehehe

Léo Olmos said...

Aliás, mais textos que exaltem a minha impressionante personalidade são sempre bem vindos! Não hesitem em mandar pra mim que prontamente eu publico

huahuahuahuahu zuera gran, parabéns denovo mlk