E então o coelhinho retorna da toca dos malvados. Não sabiam? É, ele tinha ido lá. Ele ficou tão impressionado vendo o quanto a natureza era bela que andando e andando até chegar nessa merda. E mais, esse porra fungava o narizinho que nem um filho da puta! Aí que ele não ia ver pra onde tava indo mesmo.
A galerinha light da floresta estranhava aquilo. Mas bem, isso era antes dele sumir. Antes dele ter a péssima idéia de não ver pra onde tava indo. E logo pra toca dos malvados. Puta coelho burro.
Deixa eu falar pra vocês um pouco sobre a toca dos malvados. Lá a coisa funciona de outra forma. Lá ninguém tem Juízo, e o cansaço não é relativo! O cansaço é relativo, vocês sabem disso né? Bom, se não sabem fica prum próximo post. Lá não é que nem Santos ou São Paulo, que ele estranharia mas logo acostuma. Lá entre umas e outras o pessoal vai levando. Lá o pessoal nunca tá cansado. Nem pra bater nem pra consertar o carro! Não tem essas merdas de burocracia de escritório, e conversas no banheiro (ou afins, como vimos em Berlim) não são permitidas. Lá eles são contra isso tudo, inclusive contra vodca (viu Omar e Léo).
O coelhinho logo percebeu que bichos escrotos não eram notados ali. Todos eram escrotos. Tudo era nessa mesma merda de padrão. Um conceito deixa de ter sentido quando ele é banalizado. Porra, de que adiantava ele ser tão branquinho se não havia mais o conceito de bichos escrotos? Ele era só mais um merda lá no meio. Mais um cupido no meio de filhos da puta.
Daí ele desesperado procura algo simpático pra cheirar e poder mexer seu narizinho daquele jeito simpático que só ele sabia fazer. Mas se nem na Paulista tem flores, imagina na toca dos malvados!
É pequeno coelho, sinto que dessa vez você se encrencou. Ainda mais com esses mil corpos bloqueando sua saída não é? A velocidade herdade de seu pai coelho não adiantaria de nada nessa casa. Se pelo menos tivesse herdado sabedoria.
- Alguém tem Nicotina? Serve um cigarro..
Claro que todos tinham, mas não iam dar esse prazer ao deslocado roedor. Ele que continuasse cheirando por aí. Aliás, como aquilo fedia hein? Se pegássemos os 22 tipos de Amigos Fedorentos e apertássemos a cabeça de todos não conseguiríamos um resultado tão eficiente.
É, os caras lá não poderiam ser mais escrotos! Porra, parecia Alice no País das Maravilhas dirigido pelo Mariryn Manson. Que tipo de alma doentia permitiria uma loucura dessas, o coelhinho não acreditava em mais nada. Ele era o mocinho da história e não tava nem perto de ter controle da situação. Porra. Pela primeira veio essa palavra na cabeça do coelho. Até que é legal essa putaria! Depois de um tempo começa a gostar, não tem jeito.
E não é que o desgraçadinho reparou nas duas minas (se) amassando (n)o fundo da toca? (ambiguidade? Talvez sim, talvez não) Um fiozinho de sangue escorria de uma veia.
Então alguma coisa aconteceu no coração do little rabbit. Não sei se vou saber explicar ao certo o que foi, talvez melhor perguntar direto pra ele. Mas foi mais ou menos assim: ele (o coração) ficou maior, cabia mais coisas nele. Querer respirar ar puro não era mais prioridade. Ele só queria respirar. As regras de convivência não eram mais necessárias. Assim como o conceito de bichos escrotos não precisava existir mais. Ele não era mais um rejeitado pelo diabo. Em pouco tempo já havia se tornado um fumante a beira de um ataque de nervos. Ele era um deles agora. Ou um de nós.
Eu falei no começo que o coelhinho retornou da toca dos malvados né? Não voltou não, ele ficou por lá mesmo.
A galerinha light da floresta estranhava aquilo. Mas bem, isso era antes dele sumir. Antes dele ter a péssima idéia de não ver pra onde tava indo. E logo pra toca dos malvados. Puta coelho burro.
Deixa eu falar pra vocês um pouco sobre a toca dos malvados. Lá a coisa funciona de outra forma. Lá ninguém tem Juízo, e o cansaço não é relativo! O cansaço é relativo, vocês sabem disso né? Bom, se não sabem fica prum próximo post. Lá não é que nem Santos ou São Paulo, que ele estranharia mas logo acostuma. Lá entre umas e outras o pessoal vai levando. Lá o pessoal nunca tá cansado. Nem pra bater nem pra consertar o carro! Não tem essas merdas de burocracia de escritório, e conversas no banheiro (ou afins, como vimos em Berlim) não são permitidas. Lá eles são contra isso tudo, inclusive contra vodca (viu Omar e Léo).
O coelhinho logo percebeu que bichos escrotos não eram notados ali. Todos eram escrotos. Tudo era nessa mesma merda de padrão. Um conceito deixa de ter sentido quando ele é banalizado. Porra, de que adiantava ele ser tão branquinho se não havia mais o conceito de bichos escrotos? Ele era só mais um merda lá no meio. Mais um cupido no meio de filhos da puta.
Daí ele desesperado procura algo simpático pra cheirar e poder mexer seu narizinho daquele jeito simpático que só ele sabia fazer. Mas se nem na Paulista tem flores, imagina na toca dos malvados!
É pequeno coelho, sinto que dessa vez você se encrencou. Ainda mais com esses mil corpos bloqueando sua saída não é? A velocidade herdade de seu pai coelho não adiantaria de nada nessa casa. Se pelo menos tivesse herdado sabedoria.
- Alguém tem Nicotina? Serve um cigarro..
Claro que todos tinham, mas não iam dar esse prazer ao deslocado roedor. Ele que continuasse cheirando por aí. Aliás, como aquilo fedia hein? Se pegássemos os 22 tipos de Amigos Fedorentos e apertássemos a cabeça de todos não conseguiríamos um resultado tão eficiente.
É, os caras lá não poderiam ser mais escrotos! Porra, parecia Alice no País das Maravilhas dirigido pelo Mariryn Manson. Que tipo de alma doentia permitiria uma loucura dessas, o coelhinho não acreditava em mais nada. Ele era o mocinho da história e não tava nem perto de ter controle da situação. Porra. Pela primeira veio essa palavra na cabeça do coelho. Até que é legal essa putaria! Depois de um tempo começa a gostar, não tem jeito.
E não é que o desgraçadinho reparou nas duas minas (se) amassando (n)o fundo da toca? (ambiguidade? Talvez sim, talvez não) Um fiozinho de sangue escorria de uma veia.
Então alguma coisa aconteceu no coração do little rabbit. Não sei se vou saber explicar ao certo o que foi, talvez melhor perguntar direto pra ele. Mas foi mais ou menos assim: ele (o coração) ficou maior, cabia mais coisas nele. Querer respirar ar puro não era mais prioridade. Ele só queria respirar. As regras de convivência não eram mais necessárias. Assim como o conceito de bichos escrotos não precisava existir mais. Ele não era mais um rejeitado pelo diabo. Em pouco tempo já havia se tornado um fumante a beira de um ataque de nervos. Ele era um deles agora. Ou um de nós.
Eu falei no começo que o coelhinho retornou da toca dos malvados né? Não voltou não, ele ficou por lá mesmo.
2 comments:
eu quero morar lá
pra qm ficou curioso, a página oficial da toca dos malvados é www.retiroespiritual.blogspot.com
visitem!
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