June 28, 2006

Not boring nor even funny life

Sei que faz um tempo que não posto. Mas é que nunca quis dar caráter de diário a esse blog. Mas já que as pessoas acessam, é bom que tenham algo de novo com o que se entreter. Nesse momento faço uma busca sobre os hábitos femininos na internet - nível Brasil. Como fiquei rasoavelmente satisfeito com algumas coisas que achei (preciso filtrar ainda) resolvi dar uma postadinha. (Primeira e ultima vez que uso esse termo, já que foi escroto)

Desculpem-me a velha estratégia de itemizar/bulletizar/topicar, mas trabalhar muito com .ppt me faz pensar assim:

- trilha sonora da tarde fria: Nouvelle Vague + Odair José + Snow Patrol

- a dúvida: comprar um MacBook ou um Notebook com windows e tal...

Aah! leitores desse famigerado espaço: ME FORMEI PORRA!! (leia-se MÍ-FORMEI, PÔRRA!)

LOST: entrei na onda. atrasado mas cheguei. estou no espisódio 9 da 1ª temporada. DUKA!

coffe time.... o interessante desse post é que embora curto - ou não - foi feito durante uma tarde toda...

agora escuto Shins.

só uma idéia sobre a qual pensei esses dias:

Porra a gente vê na Copa a galera dos países fazendo festa e tal. Me desculpe, o Brasil não tem uma marca registrada. Porra, a baiana, o gaúcho, são diversas culturas, mas a gente não tem um ícone entende? Quem é paulista de classe média então, coitado hahaha, pode desistir, não tem simbolo algum. Vai mandar a criancinha vestida de índio na festa da escola, mas não tem o que fazer. Não tem cultura popular. Não mesmo. Podem dizer que é porque somos um país continental, EUA é meio assim também.

Mas pô, sombrero e etc é México, ninguém tira. Tango é Argentina. E a gente é o que? Isso dá pano pra diversos posts e teses, mas a pressa e a preguiça (muito amigas inclusive) me fazem escrever agora mesmo.

Bom, vou me abreviar. Coloco logo umas imagens bonitinhas de referências aleatórias pra animar o post e me mando.

"Ah, mas e a dica cultural?"

Livro: COMA
Autor: Alex Garland.
D+!

June 22, 2006

Living is easy with your eyes closed
















Paciência (lenine)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não para não... a vida não pára)

--------------------------------------------------------------

eu sei, difícil é pedir paciência quando se está estupida e
irracionalmente impaciente. mas vá lá....

June 15, 2006

Tipo fudeu

Porra, fui aproveitar o feriado aqui na agência, to navegando como sempre, fui comprar umas raízes sagradas egípcias que estimulam os sonhos, para contato com ancestrais, só que tão gerando varios pedidos, replicados, no meu cartão... CaralhO! Ou cancelam ou vou ficar muito louco com U$ 200 de flores sagradas!

June 13, 2006

Cigarette Burns

Um cara é pago por um colecionador louco (clara alusão ao Último Portal, do Polanski) para achar uma cópia de um filme raro, de nome La Fin Absolue Du Monde, considerado o Santo Gral do cinema. Os rumores dizem que na única exibição, trinta anos antes, o filme fez com que os telespectadores criassem impulsos homicidas brutais e canibais. A busca incessante se torna obsessão do protagonista, inicialmente disposto a simplesmente entregar o filme ao colecionador pra receber a grana, mas depois fica fortemente afetado pela proximidade crescente com o filme.
Um sobrevivente da sessão é um jornalista, que passou os últimos 30 anos escrevendo uma crítica infinita sobre o filme. Quando entrevistado pelo protagonista, ele fala sobre a confiança que um telespectador coloca nas mãos de um diretor, quando se senta numa sala escura por duas horas assistindo ao seu trabalho. O telespectador confia que o diretor só vai chegar perto do limite, mas sem quebrá-lo. Por isso ele descreve o diretor de La Fin Absolue Du Monde como um terrorista. Claro que a questão metalinguística é um fator interessante e bem explorado aqui. Um dos recursos usados pelo La Fin Absolue Du Monde são as mensagens subliminares. Mas a idéia básica para que ele funcione tão bem é (citando do próprio filme): "something happen when you put the camera into something terrible". Não vou contar mais pra não estragar!
Alguns dados úteis. O nome é Cigarette Burns, Pesadelo Mortal (dãã) em português. Dirigido pelo John Carpenter, pra quem não sabe um cara fodido do tema. Não é um filme, na verdade. É um dos trabalhos feitos para uma série de TV, chamada Masters of Horros; que reúne diretores famosos do gênero. Então tem só 60 minutos, e é a recomendação do Léo para as férias familiares!

June 10, 2006

R.I.P.

Vou falar sobre as dores do mundo. A dor do mundo cabe no peito de uma pessoa deprimida.
Vou falar da angústia, materializada sob a forma de um ácido que corrói de dentro pra fora, até resultar em lágrimas.
Vou falar que chorei.
Vou falar que sofri.
Vou falar sobre ter e perder alguém.
Vou falar sobre tudo e sobre nada.
Vou falar de mim.
Mas a lápide é curta.

June 9, 2006

Devasso, libertino e sujo com orgulho!


Teste de pureza, o meu deu a honrosa marca de apenas 26,3% =) (isso pq nao entendi todas as perguntas). enjoy it

http://www.geocities.com/bourbonstreet/bayou/8433/testedepureza

Rir é o melhor remédio!















ou um veneno antimonotonia!

June 7, 2006

Quero acordar!!!!

É sério. espero que alguém que leia isso leve a sério. Tudo se seguiu 2 horas após o post de ontem "if winter ends"

--------

Prólogo: 1- Fato isolado, que exemplifica oq tem acontecido: no domingo sonho q minha mae vem falar comigo e diz que terminou de ler um livro q eu emprestei pra ela e que achou ótimo. fico feliz. acordo, algumas horas depois ela chega e me fala "ah, o livro que vc me emprestou, estou quase terminando, mas achei ótimo". tipo, ha dias nao falavamos sobre o tal livro. sinistro. e mais ainda porque misturou passado e futuro.

--------

Agora então. Comecemos felos fatos. 18:30 de ontem, dia 6/6/6. (Não, nao tem nada de satánico na história). (ou não). Tenho combinado e comprado ingressos para rever Código DaVinci as 20:30. Aceito convite para O´Mayleys a partir das 10. Ou seja, saio do cinema e colo no pub. Tudo me agrada, tudo fechadíssimo.

Info importante: Não estava com nenhum atraso de sono, além de ter consumido grande quantidade de café ao longo da tarde.

Voltando. quase as 19hs, as dores no peito voltam, fico angústido. Meus ansioliticos acabaram o que me preocupa mais, psicologicamente. Meus jobs estavam relativamente tranquilos. O cinema é aqui do lado, é faltam 1h30 pra seçao. Descido ir até em casa. (Pretendendo voltar pra agência antes do cinema, nem desliguei meu PC, nem nada) Invento qualquer desculpa aqui, embora ainda escute do meu chefe "Omar, tá td bem? Vc ta estranho". Vou pra casa. Chego, tomo 2 doses do ansiolitico. e como um pouco.

Info importante: O ansiolitico em questão é o Frontal. A dose em questão é 0,5 mg. NÃO dá sono. È comum pessoas tomarem 2, 3, mg.

Voltando. Esqueci de citar que voltei o caminho inteiro chorando desesperado. Sem saber o motivo. Voltando a cena de apos ter comido um pouco e ter tomado o remedio. fikei 2 a 3 minutos no sofá e corri para a cama. enfiei a cara no travesseiro procurando alguma paz de pensamento. Eu estava muito afim de ir no cinema e seguido de pub.

Fato na waking life: Acordei 8hs da manhâ. Uma sequencia de 14hs de sono como não tinha há meses, quiçá anos.

AGORA O QUE ME ASSUSTA:

Fatos na dreaming life: Os sonhos foram diversos e nebulos, como têm sido. Sonho com situaçoes que aconteceram no dia anterior, fatos do dia seguinte e acontecimentos que ocorreriam caso estivesse acordado. Estive no cinema, fui ao Pub, voltei pra agência. Até aí menos grave. O que me preocupa e me deixa confuso até agora são os seguintes fatos:

1- cenas desagradaveis das quais não consigo sair (como num pesadelo em que acordamos de susto). numa delas, acordei em meu velório.

2- o fato de sonhar com coisas proximas, fatos proximos, e eles parecerem bem reais e envolverem o futuro.

3- nao conseguir acordar. essa noite acordei 4 vezes. numa era 14:30 e minha mae estava comigo, outra era meu velório, outra era meia noite e eu ateh me arrumava pra sair. nenhuma delas aconteceu de verdade. mas em todas e tinha a certeza de que tinha levantado, ido ateh a sala e pego meu celular pra ver a hora.

estou me sentindo com as duvidas de xxxxxx (eh um filme q lembrei d manha e agora eskeci), com o desespero de efeito borboleta e a confusao de vanilla sky. eh isso. precisava contar pq to muito confuso. ja perguntei pra muita gente hoje se tal coisa feita tinha sido hoje. e foi ontem. parece q to vivendo duas vezes o mesmo dia. ou uma vez 3 dias. ontem, hoje e amanha.

não quero mais dormir.

June 6, 2006

if winter ends

é comum ouvirmos a expressão "dor no peito". normalmente utilizada quando se fala de um sentimento forte, doloroso. pois bem. é a dor no peito que me traz aqui. não, não estou passando por nenhuma crise aguda. mas nesses últimos tempos, tendo andado vulnerável, pude sentir realmente a que se refere essa expressão. dúvido que muitos já tenham sentido. foram momentos em que senti um profundo sentimento de amargor e arrependimento, uma palavra ouvida mal compreendida, e que doeu. Foram algumas, possivelmente quatro vezes nos útilmos meses, em que ao ouvir certas coisas que me machucaram, senti uma pontada forte no coração. Agora não me refiro a metaforas, digo mesmo da dor física, um arrepio interno, quase que uma sensação de que algo queimava por dentro. Seguido de um calafrio, um nervosismo, quase o choro na garganta. Maus bocados. Duram segundos, mas intermináveis. Normalmente me diagnosttico com algumas doses do ansíolitico. O mesmo que até dias atrás era companheiro obrigatório de todas as noites, mas que agora, por prescrição, fica a cargo de minha decisão. "Quanto e quando for necessário", disse o doutor. Mundo, não aumente essa frequência. Mundo, delicadeza no tato. Mundo, go fuck you all. E a dor voltou. Maldita doença. só engana.

June 5, 2006