December 31, 2006

31/12/2006

December 20, 2006

E ele tem dito!

"Todavía me considero más un bailarín que un escritor y seguiré bailando"

- Efraim Medina Reyes

Ontem no Banco Real.

Meu objetivo: fazer 2 depósitos. Mas tinha fila, o que me fez ficar lá uns bons 5 minutos. Nesse tempo um cara andava de um lado para o outro falando no celular. O assunto era a esquizofrenia. Algumas frases pinçadas:

"Ele sabia que tinha um problema e conseguia viver bem. Ele tinha esse amigo imaginário, e aí ele via as pessoas e não sabia se elas tavam ali ou não. Até que um dia ele achou uma solução. Começou a perguntar pro amigo imáginário se ele tava vendo a pessoa, se tivesse era pq realmente tinha alguém ali."

"É sério meu amor, eu sabendo que tenho um problema, vai resolver tudo. Um ou outro dia posso falar com vc depois falar denovo, não lembrar, posso te confundir, mas depois fica tudo bem."

"Alô? Oi. Alô? Oi. Alo! Oi?"

"Mas é, não tem nada de mais. Eu mesmo, me sinto normal."

A pergunta que me fica de conclusão é: SERÁ QUE TINHA ALGUÉM DO OUTRO LADO DA LIGAÇÃO???

December 18, 2006

Ema emo

December 5, 2006

November 27, 2006

Nip Food

Pois é, já me disseram isso diversas vezes. Que eu devia escrever sobre restaurantes japoneses, já que eu vou tanto. Olha é verdade, eu realmente desafio alguém que tenha ido em mais japoneses em São Paulo e Santos que eu. Em Santos já fui em + de 10, em São Paulo deve tá em mais de 40 o número. Ok, tentarei começar. Essa semana eu posto do Irori, que foi a última descoberta, e assim vou indo, contando causos e avaliando de um jeito diferente os festivais da grande Sampa =)

Eita!

E quanto mais eu respiro, mais aparece garçom e/ou atendente gay com sua respectiva elevada prestatividade...

November 5, 2006

Embriagai-vos

É necessário estar sempre bêbado.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentires o horrível fardo do Tempo,
que vos abate e vos faz pender para a terra,
é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio,
na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto,
despertardes,
com a embriaguez já atenuada ou desaparecida,
perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio,
a tudo que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola,
a tudo o que canta, a tudo o que fala,
perguntai-lhes que horas são;
e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio,
hão de vos responder:
É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos;
embriagai-vos
sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.


(Baudelaire)



Retirado do encarte de:

November 1, 2006

October 31, 2006

Vidas Mongas



De Alan Sieber Talk To Himself Show: http://talktohimselfshow.zip.net

September 13, 2006

busão pruma life on mars?

"tomo antidepressivos, pra fingir q sou normal..."

ìa pro livro, vai pro blog. tanto faz, depois vo fazer uma limpa nessa merda pra pegar coisas pro livro mesmo. + q falta me faz um antidepressivo. antes era psicologico e eu ficava soh nervoso por ter eskecido. depois me achei o tal e fikei me testando. caralho, agora to brigando e sendo desagradavekl com td mundo aki. preciso. q merda. vou embora.

"preciso do equilibrio, perfeito dos meus quimicos..."
.
.
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lyrics by Wonkavision

September 5, 2006

Ah carái!

se fuder.... enfin (leia-se "enfan"), vo postar um eskema q eu achei aqui, q era um post velho. q na real nem sei se postei. e povo, o livro vai sair... ja tem umas 40 pagininhas... quando eu comprar meu Mac eu começo a diagramar. ele vai ser louco pela forma também, podem acreditar.
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Saco. Tinha escrito um post bacana, mas caiu a luz aqui e perdi. O word só recupera coisas inúteis. É meio Murphy, mas é verdade. Mas não posso por a culpa no Word pq o post tava escrito num bloco de notas. Como gostei, vou tentar reproduzir. Mas é tão chato reescrever né? A idéia tava aqui, prontinha, bonitinha. Fica mais feio, fica sem graça, é como explicar uma piada. E sempre vem a fobia de ficar salvando. Salvar o que? Uma vez perdido, paciencia....

Praia a noite. Bebendo um vinho. Idéia de momento tranquilo, assim como a música que estou ouvindo. Dizem que ser indie é dizer que conhecia Velvet Underground antes de virar modinha. Que modinha? Os caras são dos 60! Mas sinceramente, acho que todos devem ouvir uma vez na vida o álbum "the Velvet Underground & Nico".

Acabei de cagar e tava tudo muito lindo. Muito sol entrando pela janela. Me senti num iate, numa lancha. Muita tranquilidade. Esse era o conceito do post. Era falar de calma e tranquilidade. Tipo a paz que foi minha "baladinha" de ontem. Tomando vinho, de canudinho (pra poder tomar deitado), com sopinha (creme de brocolis), com o renan, assistindo Garfield. (Dormi enquanto via) Foi feliz, foi bem feliz. A foto eh sobre isso, mas foi tirada hoje de manha.

Minha cabeça:
Ontem tive psiquiatra e hoje psicólogo. Isso sim é psico! Nunca fui num psicólogo. Falei pro meu psiquiatra que não sabia o que falaria com ele. Ele disse que melhor assim. Vai saber... Vou saber! Dizia mestre Raulzito "Não pense que a cabeça aguenta se você parar". Então tento outra vez.

Hoje fiz algo inédito. Acordei emcima da hora e não daria tempo de tomar banho. Então tomei banho de touca, para não molhar o cabelo. Já pensaram como o cabelo (no caso comprido e volumoso) é o grande responsável pela demora no banho, pela demora na secagem e pela sensação de molhado pós banho? Felizmente ou infelizmente com certeza voltarei a repetir o feito. Isso significará menos lavagens de cabelo, porém mais banhos. Inúmeras vezes não tomei banho pra sair por causa de ter que lavar o cabelo.

Por fim, desse post refeito com muita raiva por ter perdido, informo que não posso morrer antes de setembro. Não posso. Não sei se existe algum seguro ou solicitação ao inferno (meu destino eterno, por mal ou por bem) para que me conceda com garantias vida até setembro. Estou a pouco mais de um mês de realizar um dos maiores sonhos da minha vida. ASSISTIR A UM SHOW DO CHICO BUARQUE. Sim. estarei lá. Estarei lá. Não, a ficha ainda não caiu. Sim, vou chorar do início ao fim. Será como conhecer o céu e poder viver denovo.

É isso, amigos e solitários leitores. Solítários no sentido de poucos. Mas raros. Esse blog é para raros. Sintam-se honrados. Penses no prazer de num bar estar com outro leitor e poder comentar "e aquele post dos bonecos fedorentos? Sensacional". Pois é. Esse blog é como uma duradoura e prazeirosa viagem, da qual sempre gosto de me lembrar.

September 4, 2006

Mil Perdões

Nós estávamos lá porra! Show do Chico Buarque Carioca, no dia 1º/09/2006
E essa foi uma das que tocou lá. E tem dedicatória especial.

MIL PERDÕES
Chico Buarque

Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais

Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim

Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)

Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair

August 25, 2006

A verdadeira idade dos países

Pessoas, apresento aqui um texto muito divertido e inteligente. É de um argentino, Hernán Casciari, mas está num espanhol bem fácil. Leiam que é rapidinho. Vão rir com certeza!

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Lunes 24 de Octubre, 2005
La verdadera edad de los países

Una lectora sagaz me dice en el comentario 227 del artículo llamado España, decí alpiste, que 'Argentina no es mejor ni peor que España, sólo más joven'. Me gustó esa teoría y entonces inventé un truco para descubrir la edad de los países basándome en el sistema perro. Desde chicos nos explicaron que para saber si un perro es joven o viejo había que multiplicar su edad biológica por 7. Con los países, entonces, hay que dividir su edad por 14 para saber su correspondencia humana. ¿Confuso? En este artículo pongo algunos ejemplos reveladores.

Argentina nació en 1816. Tiene ciento ochenta y nueve años. Si lo dividimos por 14, Argentina tiene trece años y cuatro meses. O sea, está en la edad del pavo. Argentina es rebelde, es pajera, no tiene memoria, contesta sin pensar y está llena de acné. Por eso le dicen el granero del mundo.

Casi todos los países de América Latina tienen la misma edad y, como pasa siempre en esos casos, hay pandillas. La pandilla del Mercosur son cuatro adolescentes que tienen un conjunto de rock. Ensayan en un garage: hacen mucho ruido y jamás sacaron un disco. Venezuela, que ya tiene tetitas, está a punto de unirse para hacer los coros. En realidad quiere coger con Brasil, que tiene catorce y la poronga grande. Son chicos; un día van a crecer.

México también es adolescente, pero con ascendente indio. Por eso se ríe poco y no fuma inofensivo porro como el resto de sus amiguitos. Fuma peyote y se junta con Estados Unidos, que es un retrasado mental de 17 que se dedica a matar a chicos hambrientos de seis añitos en otros continentes.

En el otro extremo, por ejemplo, está la China milenaria: si dividimos sus 1.200 años entre 14, nos da una señora de ochenta y cinco, conservadora, con olor a pis de gato, que se la pasa comiendo arroz porque no tiene para comprarse la dentadura postiza. Tiene un nieto de ocho, Taiwán, que le hace la vida imposible. Está divorciada hace rato de Japón, que es un viejo cascarrabias al que todavía se le para la chota. Japón se juntó con Filipinas, que es jovencita, es boluda y siempre está dispuesta a cualquier aberración a cambio de dinero.

Después están los países que acaban de cumplir la mayoría de edad y salen a pasear en el BMW del padre. Por ejemplo Australia y Canadá. Estos son típicos países que crecieron al amparo papá Inglaterra y de mamá Francia, con una educación estricta y concheta, y ahora se hacen los locos. Australia es una pendeja de 18 años y dos meses que hace topless y coge con Sudáfrica; Canadá es un chico gay emancipado que en cualquier momento adopta al bebé Groenlandia y forman una de estas familias alternativas que están de moda.

Francia es una separada de 36 años, más puta que las gallinas, pero muy respetada en el ámbito profesional. Es amante esporádica de Alemania, un camionero rico que está casado con Austria. Austria sabe que es cornuda, pero no le importa. Francia tiene un hijo, Mónaco, que tiene seis años y va camino de ser puto o bailarín, o las dos cosas.

Italia es viuda desde hace mucho tiempo. Vive cuidando a San Marino y a Vaticano, dos hijos católicos idénticos a los mellizos de los Flanders. Italia estuvo casada en segundas nupcias con Alemania (duraron poco: tuvieron a Suiza) pero ahora no quiere saber nada con los hombres. A Italia le gustaría ser una mujer como Bélgica, abogada, independiente, que usa pantalón y habla de tú a tú de política con los hombres. (Bélgica también fantasea a veces con saber preparar spaghettis.)

España es la mujer más linda de Europa (posiblemente Francia le haga sombra, pero pierde en espontaneidad por usar tanto perfume). España anda mucho en tetas y va casi siempre borracha. Generalmente se deja coger por Inglaterra y después hace la denuncia. España tiene hijos por todas partes (casi todos de trece años) que viven lejos. Los quiere mucho, pero le molesta que los hijos, cuando tienen hambre, pasen alguna temporada en su casa y le abran la heladera.

Otro que tiene hijos desperdigados es Inglaterra. Gran Bretaña sale en barco a la noche, se culea pendejas y a los nueve meses aparece una isla nueva en alguna parte del mundo. Pero no se desentiende: en general las islas vivien con la madre, pero Inglaterra les da de comer. Escocia e Irlanda, los hermanos de Inglaterra que viven en el piso de arriba, se pasan la vida borrachos, y ni siquiera saben jugar al fútbol. Son la vergüenza de la familia.

Suecia y Noruega son dos lesbianas de 39, casi 40, que están buenas de cuerpo a pesar de la edad y no le dan bola a nadie. Cogen y laburan: son licenciadas en algo. A veces hacen trío con Holanda (cuando necesitan porro), y a veces le histeriquean a Finlandia, que es un tipo de 30 años medio andrógino que vive solo en un ático sin amueblar, y se la pasa hablando por el móvil con Corea.

Corea (la del sur) vive pendiente de su hermana esquizoide. Son mellizas, pero la del norte tomó líquido amniótico cuando salió del útero y quedó estúpida. Se pasó la infancia usando pistolas y ahora, que vive sola, es capaz de cualquier cosa. Estados Unidos, el retrasadito de 17, la vigila mucho, no por miedo, sino porque quiere sus pistolas.

Israel es un intelectual de sesenta y dos años que tuvo una vida de mierda. Hace unos años, el camionero Alemania (que iba por la ruta mientras Austria le chupaba la pija) no vio que pasaba Israel y se lo llevó por delante. Desde ese día, Israel se puso como loco. Ahora, en vez de leer libros, se la pasa en la terraza tirándole cascotes a Palestina, que es una chica que está lavando la ropa en la casa de al lado.

Irán e Irak eran dos primos de 16 que robaban motos y vendían los repuestos, hasta que un día le robaron un respuesto a la motoneta de Estados Unidos, y se les acabó el negocio. Ahora se están comiendo los mocos.

El mundo estaba bien así, es decir, como estaba. Hasta que un día Rusia se juntó (sin casarse) con la Perestroika y tuvieron docena y media de hijos. Todos raros, algunos mogólicos, otros esquizofrénicos.

Hace una semana, y gracias a un despelote con tiros y muertos, los habitantes serios del mundo descubrimos que hay un país que se llama Kabardino-Balkaria. Un país con bandera, presidente, himno, flora, fauna, ¡y hasta gente!

A mí me da un poco de miedo que nos aparezcan países de corta edad, así, de repente. Que nos enteremos de costado, y que incluso tengamos que poner cara de que ya sabíamos, para no quedar como ignorantes. ¿Por qué siguen naciendo países nuevos —me pregunto yo— si los que hay todavía no funcionan?

Malditos!

Folha de hoje: "Israel prepara tropas para uma possível guerra contra o Irã"

Que pasa cabrones?? Is there a fucking formigueiro no cu de vocês, judeus malditos, que não podem viver sua vidinha ridícula em paz? Vai se fuder! vai fazer guerra de comida na Somália, se mata!

August 18, 2006

...

Um sorriso inocente e despretensioso pra você

Um sorriso fraterno e contentado

Um sorriso amarelo, cansado e apaixonado

Um sorriso triste, de um coração mais triste, pra te ver alegre.

August 17, 2006

Eu vou escrever um livro sim!


E no final assim calado eu sei que vou ser coroado rei de mim!

August 10, 2006

O mundo é da arte!








Irreparável trabalho do grupo britânico Bansky

August 8, 2006

E laiá... (ou fossa p/ os pouco sentimentais)

Obrigado Rei Roberto Carlos por mais essa preciosidade... confesso q nem sei se é de autoria do rei...

Eu Te Amo Tanto

Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços
E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez "te amo"
Como estou dizendo agora

Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado

Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou

Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso

Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado

Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou

Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso

August 7, 2006

.:amor amor:.

do Vinicius, óbvio.
















Soneto do amor total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

August 4, 2006

s. solution

Vida louca vida, vida breve

Já que eu não posso te levar

Quero que você me leve


Vida louca vida, vida imensa

Ninguém vai me perdoar

August 2, 2006

Até quando?

Agradeço a Fabi Elias queridíssima grande amiga linda pela mensagem que originou esse post.

Queridos, para quem nao sabe, minha ascendencia e' libanesa...nesse momento, meu sangue arabe esta ardendo dentro de mim. Creio que seja o momento de nos posicionarmos, de nos indiganarmos, de irmos as ruas para protestar ou aos templos para clamar. Nao importa de que forma, nem ache seu brado insignificante...apenas nao se cale ante as injusticas...Liberdade para o Libano.

Reflitam sobre o texto abaixo... Paz Paz Paz

Até quando?
Por Eduardo Galeano (*)

Montevidéu, julho/2006 - Um país bombardeia dois países. A impunidade poderia ser assombrosa, se não fosse costumeira. Alguns tímidos protestos dizem que houve erros. Até quanto os horrores continuarão sendo chamados de erros? Esta carnificina de civis começou a partir do seqüestro de um soldado. Até quando o seqüestro de um soldado israelense poderá justificar o seqüestro da soberania palestina? Até quando o seqüestro de dois soldados israelenses poderá justificar o seqüestro de todo o Líbano?

A caça aos judeus foi, durante séculos, o esporte preferido dos europeus. Em Auschwitz desembocou um antigo rio de espantos, que havia atravessado toda a Europa. Até quando palestinos e outros árabes continuarão pagando por crimes que não cometeram? O Hezbollah não existia quando Israel arrasou o Líbano em suas invasões anteriores. Até quando continuaremos acreditando no conto do agressor agredido, que pratica o terrorismo porque tem direito de se defender do terrorismo? Iraque, Afeganistão, Palestina, Líbano... Até quando se poderá continuar exterminando países impunemente?

As torturas de Abu Ghraib, que despertaram certo mal-estar universal, nada têm de novo para nós, os latino-americanos. Nossos militares aprenderam essas técnicas de interrogatório na Escola das Américas, que agora perdeu o nome, mas não as manhas. Até quando continuaremos aceitando que a tortura continue legitimando, como fez o Supremo Tribunal de Israel, em nome da legítima defesa da pátria?

Israel deixou de ouvir 46 recomendações da Assembléia Geral e de outros organismos das Nações Unidas. Até quando o governo israelense continuará exercendo o privilégio de ser surdo? As Nações Unidas recomendam, mas não decidem. Quando decidem, a Casa Branca impede que decidam, porque tem direito de veto. A Casa Branca vetou, no Conselho de Segurança, 40 resoluções que condenavam Israel. Até quando as Nações Unidas continuarão atuando como se fossem outro nome dos Estados Unidos? Desde que os palestinos foram desalojados de suas casas e despojados de suas terras, muito sangue correu. Até quando continuará correndo sangue para que a força justifique o que o direito nega?

A história se repete, dia após dia, ano após ano, e um israelense morre para cada 10 árabes que morrem. Até quando a vida de cada israelense continuará valendo 10 vezes mais? Em proporção à população, os 50 mil civis, em sua maioria mulheres e crianças, mortos no Iraque equivalem a 800 mil norte-americanos. Até quando continuaremos aceitando, como se fosse costume, a matança de iraquianos, em uma guerra cega que esqueceu seus pretextos? Até quando continuará sendo normal que os vivos e os mortos sejam de primeira, segunda, terceira ou quarta categoria?

O Irã está desenvolvendo a energia nuclear. Até quando continuaremos acreditando que isso basta para provar que um país é um perigo para a humanidade? A chamada comunidade internacional não se angustia em nada com o fato de Israel ter 250 bombas atômicas, embora seja um país que vive à beira de um ataque de nervos. Quem maneja o perigosímetro universal? Terá sido o Irã o país que lançou as bombas atômicas em Hiroshiima e Nagasaki?

Na era da globalização, o direito de pressão pode mais do que o direito de expressão. Para justificar a ocupação ilegal de terras palestinas, a guerra se chama paz. Os israelenses são patriotas e os palestinos são terroristas, e os terroristas semeiam o alarme universal. Até quando os meios de comunicação continuarão sendo medos de comunicação. Esta matança de agora, que não é a primeira nem será - temo - a última, ocorre em silêncio? O mundo está mudo? Até quando seguirão soando em sinos de madeira as vozes da indignação?

Estes bombardeios matam crianças: mais de um terço das vítimas, não menos da metade. Os que se atrevem a denunciar isto são acusados de anti-semitismo. Até quando continuarão sendo anti-semitas os críticos dos crimes do terrorismo de Estado? Até quando aceitaremos esta extorsão? São anti-semitas os judeus horrorizados pelo que se faz em seu nome? São anti-semitas os árabes, tão semitas como os judeus? Por acaso não há vozes árabes que defendem a pátria palestina e repudiam o manicômio fundamentalista?

Os terroristas se parecem entre si: os terroristas de Estado, respeitáveis homens de governo, e os terroristas privados, que são loucos soltos ou loucos organizados desde os tempos da Guerra Fria contra o totalitarismo comunista. E todos agem em nome de Deus, seja Deus, Alá ou Jeová. Até quando continuaremos ignorando que todos os terrorismos desprezam a vida humana e que todos se alimentam mutuamente. Não é evidente que nesta guerra entre Israel e Hezbollah são civis, libaneses, palestinos, israelenses, os que choram os mortos? Não é evidente que as guerras do Afeganistão e do Iraque e as invasões de Gaza e do Líbano são incubadoras do ódio, que fabricam fanáticos em série?

Somos a única espécie animal especializada no extermínio mútuo. Destinamos US$ 2,5 bilhões, a cada dia, para os gastos militares. A miséria e a guerra são filhas do mesmo pai: como alguns deuses cruéis, come os vivos e os mortos. Até quanto continuaremos aceitando que este mundo enamorado da morte é nosso único mundo possível? (IPS/Envolverde)


(*) Eduardo Galeano, escritor e jornalista uruguaio, autor de As veias abertas da América Latina e Memórias do Fogo

July 31, 2006

Flor da pele

Ando tão à flor da pele,
Que qualquer beijo de novela me faz chorar,
Ando tão à flor da pele,
Que teu olhar flor na janela me faz morrer,
Ando tão à flor da pele,
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser,
Ando tão à flor da pele,
Que a minha pele tem o fogo do juízo final.

Um barco sem porto,
Sem rumo,
Sem vela,
Cavalo sem sela,
Um bicho solto,
Um cão sem dono,
Um menino,
Um bandido,
Às vezes me preservo noutras suicido.

Às vezes me preservo noutras suicido.

Oh sim eu estou tão cansado,
Mas não pra dizer,
Que não acredito mais em você
Com minhas calças vermelhas
meu casaco de general cheio de aneis
Eu não preciso de muito dinheiro graças a Deus
Mas vou tomar aquele velho navio,
Aquele velho navio..

Um barco sem porto,
Sem rumo,
Sem vela,
Cavalo sem sela,
Um bicho solto,
Um cão sem dono,
Um menino,
Um bandido,
Às vezes me preservo noutras suicido.

July 18, 2006

Bueiro e buracos, precisa ser assim?

Depois de mais de 48 horas de recuperação já dá pra começar a reviver e escrever aqui.
A questão que quero colocar é: As tampas de bueiros nas ruas - São "buracos regularizados"?
Ou seja, se tem aquelas tampas de bueiros no meio das ruas e se, em volta dela, se cria um buraco gigante, daí pode? Os bueiros são úteis e tal, todo mundo sabe disso. Ninguém quer que aconteça o que quer que poderia acontecer se eles não existissem. Então eles precisam estar lá. Ao mesmo tempo, não podemos colocar asfalto em cima deles, porque por algum motivo deve ser necessário a abertura deles periodicamente.
Daí o que acontece? Com as várias camadas de asfalto colocadas uma em cima da outra com o passar dos anos, a tampa do bueiro vai ficando cada vez mais pra baixo; e aquilo vira um puta buraco, onde o carro vai e o pneu fica. Eu já vi em mais que um lugar esse buraco não se limitar ao redondinho da tampa, e fazer com que grandes crateras cresçam em volta dela se aproveitando da situação. Assim como já vi tampas de bueiro que quase não percebemos quando passamos em cima com o carro. Então existe o certo e existe o errado. O certo é possível.
Não acho que se a causa de um buraco é uma tampa de bueiro então isso não é um problema. Um buraco é um buraco, não importa a causa. Reflitam.

The Party!

Momentos da festa que rolou sábado...

Pra começar, uns bonvivants....

e a presença feminina....

e a família!

É, foram momentos de muita diversão...


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Pena mesmo que não tava o Aristeu, pq o Aristeu... nossa, esse é o cara!

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Ai ai viu... bom, uma foto qualquer só para eu usar no meu perfil:

July 15, 2006

24 Hours Party Monsters

A balada depois da balada depois da balada. O alcool que resolve problemas. Os problemas que nunca existiram para pessoas que gostam de festejar. O barulho da caixa de som cobrindo o silêncio.
"Mais uma dose/ É claro que eu to a fim/A noite nunca tem fim/ Por que é que a gente é assim?"
"A vida até parece uma festa/ Certas horas isso é o que nos resta/ Diversão/ Solução sim/ Diversão/ Solução pra mim"
A sorte pra pessoas como eu que não estou nessa situação. Sorte minha também não gostar tanto de falar em primeira pessoa, apesar de adorar falar de mim mesmo. Esse é um daqueles raros em 1a pessoa que escrevo.
24 Hours Party Leo tem mais uma balada prontinha pra hoje. Formatura do Omar po. To morrendo de curiosidade pra saber o que vou encontrar por lá. Sério, acho que teremos todos muitas supresas agradáveis. Os Cohibas que o digam! Eu criei anticorpos especiais nessa semana - além dos que já existiam - para estar pronto pra festa. Não vou ter sono, estomago e fígado serão sem limites e a festa só acaba quando eu disser que acabou. Hehehehe, melhor: quando os formandos disserem que acabou! Tenho certeza que o gás dos caras vai superar o meu treinamento técnico adquirido pelos últimos anos. Mas estarei lá e vou acompanhar.

July 14, 2006

Ao próximo desafio!

Pessoas, me formei. Foi um tesão. Foi uma delícia, aqui coloco o vídeo do momento final. Peço que assistam o primeiro minuto, para de certo modo compartilhar a emoção que senti.



Essa profissão eu realmente amo. Então, resolvi colocar algumas coisas boas recentes da propaganda para homenagear.

1º um anúncio de elevador para KillBill, olha que sensacional:












Aqui um anúncio no metrô de uma companhia funerária, não precisa dizer mais nada né...


















"Chegue um pouco mais perto" D+!

Agora um adesivo num caixa eletrônico que eu gostei bastante também, vale inclusive pro Léo: melhor esperar do que pegar qualquer merda:
























"Life´s too short for the wrong job!"
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É isso gente, vou evoluindo...

Bendito sea



"Bendito sea el mundial con que soñamos
Bendito cada nombre que ha sido designado
Bendito los pibes que siempre sacamos
El peso de la historia, el respeto ganado
Maldito sean los recuerdos dolorosos
Maldita la impotencia, la injusticia que vivimos
El volvernos a casa cada uno por su lado
Las finales sin jugar y quedarme en el camino
Bendita la anestesia general a los dolores
La tristeza que curamos con abrazos
Las gargantas que se rompen por los goles
El sentirnos los mejores por un rato
Malditos los sorteos y los grupos de la muerte
Los controles sin azar que asignaron nuestra suerte
Malditos los mezquinos que juegan sin poesía
Los que pegan, los que envidian, los que rompen y lastiman
Bendito sea el orgullo con el que entramos a la cancha
El potrero y la pelota no se machan
La tv que repite la gambeta
Inflar las redes de los otros, inflar el pecho de los nuestros
Merecer la camiseta
Los turistas, los cronistas, los sponsors, los amigos, el himno
y las mujeres siguiendo los partidos
Bendita las cabalas que dan resultado
Las risas y el llanto que guardaremos tanto
Y bendito ese momento que nos regala el fútbol
De poder cambiar nuestro destino
Y sentir otra vez y frente al mundo
Lo glorioso y lo groso de ser argentino!"

July 12, 2006

Uma cena existencial

Andou pela Av. Paulista até não aguentar mais. Tinha vindo lá da Dr. Arnaldo, e quando chegou no MASP não sabia mais pra onde ir. E agora? No MASP as obras são as mesmas e a luz já voltou. Acho. Mesmo as obras sendo as mesmas eu nunca vi. Lembra aquela música do Legião que fala sobre "insistir nessa saudade que eu sinto/ de tudo que ainda não vi". Não, não era saudade de obras do MASP.
A saudade era de ter alguma coisa pra fazer, alguma coisa que estimulasse a massa cinzenta, como antes se costumava dizer. A saudade de encontrar sentidos em coisas que já tinham sentido, segundo nossos pais. Encontrar esse sentido era pra ele por pura diversão; muitas vezes ficavam só em sua mente as descobertas incríveis. Aquilo era como acreditar que dava pra mudar alguma coisa, que o previsível não precisava ser tão previsível. Mas o fato é que é.
O MASP olhava de cima e concordava.

Registro de Recorde Mundial 2


A/C
Escritório Brasileiro do World Guinnes Book of Records

Recorde:
O menor tempo de permanência em um estágio (3 horas). (em junho/06)

Recordista:
Leonardo Olmos.

Local:
Conbek Premium Products Ltda.
V. Olímpia, São Paulo, Brasil.

Testemunhas:
O pessoal de lá do lugar e a secretária-estagiária.



PS.: PORQUE AQUI A GENTE NÃO APAGA POST NÃO CARALHO!

June 28, 2006

Not boring nor even funny life

Sei que faz um tempo que não posto. Mas é que nunca quis dar caráter de diário a esse blog. Mas já que as pessoas acessam, é bom que tenham algo de novo com o que se entreter. Nesse momento faço uma busca sobre os hábitos femininos na internet - nível Brasil. Como fiquei rasoavelmente satisfeito com algumas coisas que achei (preciso filtrar ainda) resolvi dar uma postadinha. (Primeira e ultima vez que uso esse termo, já que foi escroto)

Desculpem-me a velha estratégia de itemizar/bulletizar/topicar, mas trabalhar muito com .ppt me faz pensar assim:

- trilha sonora da tarde fria: Nouvelle Vague + Odair José + Snow Patrol

- a dúvida: comprar um MacBook ou um Notebook com windows e tal...

Aah! leitores desse famigerado espaço: ME FORMEI PORRA!! (leia-se MÍ-FORMEI, PÔRRA!)

LOST: entrei na onda. atrasado mas cheguei. estou no espisódio 9 da 1ª temporada. DUKA!

coffe time.... o interessante desse post é que embora curto - ou não - foi feito durante uma tarde toda...

agora escuto Shins.

só uma idéia sobre a qual pensei esses dias:

Porra a gente vê na Copa a galera dos países fazendo festa e tal. Me desculpe, o Brasil não tem uma marca registrada. Porra, a baiana, o gaúcho, são diversas culturas, mas a gente não tem um ícone entende? Quem é paulista de classe média então, coitado hahaha, pode desistir, não tem simbolo algum. Vai mandar a criancinha vestida de índio na festa da escola, mas não tem o que fazer. Não tem cultura popular. Não mesmo. Podem dizer que é porque somos um país continental, EUA é meio assim também.

Mas pô, sombrero e etc é México, ninguém tira. Tango é Argentina. E a gente é o que? Isso dá pano pra diversos posts e teses, mas a pressa e a preguiça (muito amigas inclusive) me fazem escrever agora mesmo.

Bom, vou me abreviar. Coloco logo umas imagens bonitinhas de referências aleatórias pra animar o post e me mando.

"Ah, mas e a dica cultural?"

Livro: COMA
Autor: Alex Garland.
D+!

June 22, 2006

Living is easy with your eyes closed
















Paciência (lenine)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não para não... a vida não pára)

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eu sei, difícil é pedir paciência quando se está estupida e
irracionalmente impaciente. mas vá lá....

June 15, 2006

Tipo fudeu

Porra, fui aproveitar o feriado aqui na agência, to navegando como sempre, fui comprar umas raízes sagradas egípcias que estimulam os sonhos, para contato com ancestrais, só que tão gerando varios pedidos, replicados, no meu cartão... CaralhO! Ou cancelam ou vou ficar muito louco com U$ 200 de flores sagradas!

June 13, 2006

Cigarette Burns

Um cara é pago por um colecionador louco (clara alusão ao Último Portal, do Polanski) para achar uma cópia de um filme raro, de nome La Fin Absolue Du Monde, considerado o Santo Gral do cinema. Os rumores dizem que na única exibição, trinta anos antes, o filme fez com que os telespectadores criassem impulsos homicidas brutais e canibais. A busca incessante se torna obsessão do protagonista, inicialmente disposto a simplesmente entregar o filme ao colecionador pra receber a grana, mas depois fica fortemente afetado pela proximidade crescente com o filme.
Um sobrevivente da sessão é um jornalista, que passou os últimos 30 anos escrevendo uma crítica infinita sobre o filme. Quando entrevistado pelo protagonista, ele fala sobre a confiança que um telespectador coloca nas mãos de um diretor, quando se senta numa sala escura por duas horas assistindo ao seu trabalho. O telespectador confia que o diretor só vai chegar perto do limite, mas sem quebrá-lo. Por isso ele descreve o diretor de La Fin Absolue Du Monde como um terrorista. Claro que a questão metalinguística é um fator interessante e bem explorado aqui. Um dos recursos usados pelo La Fin Absolue Du Monde são as mensagens subliminares. Mas a idéia básica para que ele funcione tão bem é (citando do próprio filme): "something happen when you put the camera into something terrible". Não vou contar mais pra não estragar!
Alguns dados úteis. O nome é Cigarette Burns, Pesadelo Mortal (dãã) em português. Dirigido pelo John Carpenter, pra quem não sabe um cara fodido do tema. Não é um filme, na verdade. É um dos trabalhos feitos para uma série de TV, chamada Masters of Horros; que reúne diretores famosos do gênero. Então tem só 60 minutos, e é a recomendação do Léo para as férias familiares!

June 10, 2006

R.I.P.

Vou falar sobre as dores do mundo. A dor do mundo cabe no peito de uma pessoa deprimida.
Vou falar da angústia, materializada sob a forma de um ácido que corrói de dentro pra fora, até resultar em lágrimas.
Vou falar que chorei.
Vou falar que sofri.
Vou falar sobre ter e perder alguém.
Vou falar sobre tudo e sobre nada.
Vou falar de mim.
Mas a lápide é curta.

June 9, 2006

Devasso, libertino e sujo com orgulho!


Teste de pureza, o meu deu a honrosa marca de apenas 26,3% =) (isso pq nao entendi todas as perguntas). enjoy it

http://www.geocities.com/bourbonstreet/bayou/8433/testedepureza

Rir é o melhor remédio!















ou um veneno antimonotonia!